Jucimar Ferreira, assistente de comunicação
A eficiência da comunicação produzida pelo Governo está diretamente ligada ao que a população quer ver/saber/ouvir. Quem disse que as pessoas querem ver propaganda do que ainda não ficou pronto? Ou sobre uma estrada onde ela nunca vai passar?
Ações Governamentais são produzidas aos montes, em todas as regiões do Estado, diariamente são implementadas, processadas e oferecidas à população. Então por que investir em um modelo de comunicação “secular” onde o imediatismo é prioridade?
O Governo produz ações de resultado, mas não consegue se comunicar, não consegue mostrar que ele está presente na vida da população. E como solucionar este problema? Como produzir uma comunicação pública que atenda à necessidade de mostrar o que o governo realiza?
Mudando o foco, criando um novo modelo de Gestão da Comunicação, onde Ação de Governo não é um mero VT ou um simples Spot. Ações Governamentais podem e devem receber o tratamento necessário para virar um produto de comunicação, mostrando que o Governo está presente diariamente na vida das pessoas e atendendo todas as camadas da sociedade, em todos os setores produtivos e que permeia todas as relações existentes no Estado.
Qual produtor rural sabe o que esta sendo desenvolvido no estado em termos de pesquisa? Quais as ações de sucesso que as escolas goianas têm produzido? Qual a história dos nossos músicos da Orquestra do Estado? O que a Secretaria de Saúde tem produzido no PSF (Programa Saúde da Família) do Estado?
Ações e mais ações, que ninguém sabe. Recapeamento de asfalto? Ponte sobre o Rio tal? Ampliação do Aeroporto daquela cidade?
Comunicação sem efeito e sem sentido, gerando gastos e mais gastos que não atendem a sua finalidade.
Texto publicado no Marco Zero ed.00.
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